A Comunidade de Pescadores Bonsucesso é um daqueles lugares que a “modernidade” parece que não chegou. Um vilarejo, simples e tranquilo, situado às margens do Rio Cuiabá. Localizada próximo a BR 364 encanta pelo sossego que apresenta aos seus visitantes, logo na entrada.
É conhecida principalmente pelas peixarias, mas comunidade também produz artesanato, rapadura, bolo de arroz e, festa de santo! Para quem está precisando parar e almoçar, não custa dar uma passadinha por lá. São apenas 10 minutos da BR 364 e é uma opção bem melhor que os restaurantes da estrada.
Duas ótimas peixarias de Bonsucesso
Peixaria do Vovô Painha
A Peixaria Vovô Painha é uma das mais antigas na Rota do Peixe, em Bonsucesso. O sucesso da peixaria, segundo o patriarca Vô Painha, está no seu tempero, que não aceita enlatados e nem imitações. Uma prova disso é o especial Pacu Inteiro Frito, que além do tempero secreto de Painha, utiliza a puva – farinha tradicional e artesanal de mandioca.
Peixaria Tarumã
A Peixaria Tarumã se destaca na Rota do Peixe pela oferta de um cardápio diferenciado, associado a um espaço fresco, arborizado e bem organizado. No cardápio, além do tradicional rodízio de peixe, o restaurante oferece pratos regionais, como costelinha de porco, maria izabel, galinha com arroz e as especialidades da casa: peixes grelhados.
Bolo de Arroz da Dona Era
Frequentado pelos ciclistas, todos os domingos, a partir das 6h da manhã, dona Zuleide ou Dona Era, como é chamada, serve bolo de arroz, salgados, café e sucos nos fundos de sua casa. Um café da manhã gostoso e acessível. Quem quiser experimentar deve chegar até às 10h. Ela assa cerca de 500 peças e quando acaba, fecha o local.
Artesanato das Mulheres de Sucesso
Dona Gonçalina tem 83 anos e além de liderança na Comunidade de Bonsucesso, é empreendedora e tecelã muito habilidosa, ela ainda confecciona as redes cuiabanas e várias peças com ponto de puçá.
Fabricadas nos teares verticais, com a tecedura feita de baixo para cima, a técnica é herança dos índios Guanás, que as produziam usando algodão cru. Hoje, com a utilização das linhas industrializadas na confecção, as peças ganharam as cores e desenhos pelas quais ficaram famosas. O tear e a produção da varanda da rede, com ponto de puçá, o mesmo que faz a rede de pesca, fazem das peças têxteis uma obra singular do artesanato mato-grossense.
Quer conhecer o trabalho? Entre em contato com o whatsapp 65 9 9928 5359 – Cilbene Maria.